Para mim, a pior parte de toda essa história, é quando fico sozinha durante a noite.
Quando o sono muitas vezes não vem, passo da cama pra rede, pro computador... da TV pra um filme qualquer, pra completa escuridão.
Nada.
A noite traz todos aqueles medos e todas as paranoias de uma forma mais poderosa. As dores voltam, o pensamento não cessa e todo o progresso feito durante o dia é destruído.
Não há nada (e especialmente ninguém) que consiga segurar o meu foco por tempo suficiente para que eu me desprenda de todo meu atual mundo problemático, nem que seja por 5 min.
Exceto escrever.
E o faço.
Com gosto, até.
Tenho uma paixão declarada pela leitura e pela escrita. Troco qualquer programa sábado à noite por um bom filme ou um bom livro, apesar de muitas vezes trocar tudo mesmo é pela TV, sob protesto interno.
Ainda vou ter dinheiro suficiente pra comprar o livro que quiser. Deixar os emprestados de lado, sabe...
Talvez ter uma pequena biblioteca... ou uma grande, também não acharia ruim.
Acho que me sinto sozinha porque muitas vezes, para mim, é complicado manter uma conversa com alguém que só quer falar sobre namorado, cabelo e roupa... nada disso me importa muito, apesar de saber que são essenciais.
Ou talvez seja apenas porque sou anti-social mesmo.
Mas não que eu me ache superior aos outros, longe disso. Ãs vezes eu só gostaria de achar algum amigo (não o namorado) que fosse mais parecido comigo. Pelo menos com interesses semelhantes.
Tomara que venha logo.
Pelo post, perdoem-me os burros, mas cultura, para mim, é fundamental.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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