quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fugir

Eu quero fugir...
tô tão cansada de ser magoada... de magoar, de tudo.
Foda-se Borderline ou o que quer que isso seja...
Fodam-se todas as pessoas, pra ser sincera...

Eu cansei.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Solidão

Acabei de ver, em um seriado, uma conversa bem interessante.

Um dos personagens tentava explicar que algumas pessoas são mais sozinhas do que aparentam, por mais que se tenha várias pessoas perto.
Até aí, nenhuma novidade, to mundo já sabia.
Mas eles também deram uma definição muito boa: Quando você finalmente encontra alguém, que te entende e que consegue enxergar aquela pessoa que existe lá dentro... não há nada mais poderoso.

E não há mesmo.
Você se sente acompanhada pela 1a vez. Como se você pudesse ser você mesma e não ser julgada por isso. Ou melhor, não ser abandonada por isso...
Não é necessário nenhhum tipo de atuação.
Nenhum medo. Nada.
Só aproveitar...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

As pessoas são estúpidas.

E eu sou mais ainda.
Maldito Borderline...

Ninguém imagina o que é se sentir nas nuves por pouco tempo, com alguém novo que se conhece e depois ir ao inferno pela decepção (que existe apenas na minha cabeça, eu sei).
Mas o sentimento fica. E faz com que eu me afaste das pessoas que eu gosto (ou gostei, se for levar tudo ao pé da letra).

Ai, que vontade de viajar...

Believe in me...

...as I believe in you, tonight.
(Essa música grudou da cabeça)

Rezei tantas noites pra melhorar...
Pedi tanto pra ter pelo menos 1 hora pacífica no meu dia, sem todo o desespero interno que acabava comigo.
Implorei pela chance de poder respirar mais uma vez sem achar que fosse ser meu último suspiro.
Por favor, que fossem embora todos os meus medos...

Me sinto uma vadia mal agradecida por me sentir chateada por um "mínimo" do que eu tinha estar voltando...
Ainda tenho 1 hora pacífica em meu dia, quando esqueço de tudo.
E isso já deveria me bastar.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Instabilidade

Eu te amo...
Talvez não tanto!

Eu te odeio...
Mas ódio e amor andam de mãos dadas.

Vai embora...
Fica comigo pra sempre?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Frustração

É decepcionante saber que pessoas da minha idade, ou até mesmo mais novas, estão formadas, trabalhando, com seu carro e eu, até hoje, não tirei nem mesmo minha carteira de motorista nem terminei minha faculdade.

É frustrante ver as pessoas namorando, tudo dando bem e eu ter estragado um relacionamento ótimo e uma boa pessoa, sendo apenas eu mesma.

É patético ver todas as pessoas ao meu redor com tantos amigos e eu não consigo manter nenhum.

Todos correndo atrás dos seus objetivos e eu, cansada da vida, estagnada.

Ou melhor, isso é vida?

Borderline... Valeu, chapa.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

E a vida segue...

Apesar de tudo, a vida segue.

Continuo com dor, com medo. Apavorada.
Ainda solitária, ainda triste. Depressiva.
Um pouco esperançosa, um pouco sem perspectiva.

E por que haveria de parar?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Repeteco

Já escrevi um post sobre o medo, mas isso anda sendo tão recorrente em minha vida, que acredito que precise repetir tudo aquilo que sinto.
Ou não sinto. Afinal, é algo tão estranho, tão difícil de explicar.

O que acho engraçado é que não preciso estar pensando em nada pra vir aquela sensação de: vai acontecer algo ruim.
Não preciso estar concentrada nisso ou naquilo.
Simplesmente vem.
O que acontece é que uma sensação horrível toma conta de ti, sem você se dar conta.

E essa sensação tem uma mania horrível de abusar da estadia.
E ficar...
E ficar......
E ficar.........

Alguém pode por a vassoura atrás da porta, por favor?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Desespero

Independe de quantas vezes te falam pra relaxar...
Se você tem essa personalidade "louca", como gosto de chamar, você vai se desesperar em algum momento.
Independe também do tanto você tenta fazer com que não aconteça. Se duvidar, são inversamente proporcionais.

Mas o desespero nunca ajuda.
O problema é que seguir em frente soa desesperador.
E enfrentar, soa... desesperador ao quadrado!

E, quando você menos espera, de repente, você se percebe sem saída.
E você se desespera.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lá no fundo...

Por mais que eu tente, me esforce... "lá no fundo" ainda tem aquela tristeza.
Acho que preciso mesmo é continuar tentando me divertir com as pessoas, coisa que não fazia antes. E rir da vida... dizem que não há coisa melhor. Será?
Ainda preciso tirar umas dúvidas e espero que amanhã elas sejam sanadas.

Mas será que volto ao normal?

Ando chateada pela falta de consideração. De ligar várias vezes para os psicólogos e não receber um retorno nunca!

E ando assustada.
E precisando do meu psiquiatra.
E ainda evitando remédio.

E mais um dia passou.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Sentimentos

Hoje tá um mix lindo! Se fosse droga, a viagem ia ser boa, hahaha
Não sei. Fui na médica "confrontá-la". E até falei como aquilo me chateou... mas na hora de falar o que realmente queria que era deixar claro o transtorno que ela causou em minha vida... gelei. E ainda tive que ouvir outras coisas dela. Mas enfim...

A entrevista pro estágio que eu queria foi boa. E isso alegrou um pouco meu dia... saindo de lá, recebo a ligação do médico que eu queria ir (que só ia ter consulta pra agosto), dizendo que teve uma desistência... 5 minutos pra chegar lá.
Sorte que eu estava na esquina.

Me examinou, disse o que achava.
Mas durante a consulta, senti as palpitações.

Enfim, eu vou melhorar.
Amanhã vou ao psiquiatra de novo... talvez ele me ajude mais um pouco.

Só espero dormir bem hoje.

Confronto

Fui lá.
Não queria brigar nem nada... acho que ver um ser humano do outro lado da mesa pode me ajudar a melhorar.
Quem sabe agora eu não supero essa história toda...

Conversa

Tenho a constante impressão de já ter falado tudo por aqui, mas que ainda me falta o que digitar, que ainda tenho muito para colocar pra fora.
Eu não sei que sensação é essa de que há tanta coisa presa, há tanta coisa pra ser resolvida.

Não ando me sentindo bem. Me sinto fraca, acho que anda me faltando perspectiva de que vai ficar tudo bem. Ou então só aquele médico que queira realmente me ajudar e descobrir o que tenho.

O blog não me faz mais tão bem quanto no início.
Acho que tenho que concordar com o Dalai Lama sobre os níveis de felicidade que um ser humano possui. Que por mais que você tenha algum momento de felicidade, depois você volta ao nível anterior. Pois bem, quero saber quando vou voltar ao nível anterior a tudo isso que ando passando.

Marquei a consulta com a médica que me "colocou" nessa situação. Não sei se vai me fazer bem... talvez me faça mais mal do que imagino, dependendo do que ela me responder. Mas acho que preciso que ela saiba o que ela me causou e como um diagnóstico desses pode mudar a vida de alguém.

De resto, nada mais a dizer.


Learning to live...

Medo

Ando me sentindo tomada pelo medo.
Não é o tempo todo, mas quando acontece algo anomal, parece que não sou eu.

Hoje, pela primeira vez, pensei naquilo proibido.
Não pela primeira, mas pela primeira pensei como sendo algo bom.

Acho que ando cansada de sentir medo, sentir dor e me sentir só, pois adoro quando estou bem e tenho pessoas ao meu redor.
Não tem coisa melhor...
Ultimamente, a única coisa que tenho ao meu redor é a dor. E o desespero acompanha...

Pode até parecer um post exagerado, mas só quero desabafar o que realmente sinto. Talvez expressando o que realmente passa pela minha cabeça, parem de me tratar como se estivesse tudo bem.

São frases desconexas, pensamentos um pouco loucos, mas só eu leio mesmo...
Quem eu gostaria que lesse, aparece por aqui só quando peço... e não ando com vontade de pedir mais.

Só sei que ando me sentindo tomada pelo medo.
É, de novo... ele não sai de mim.
Pronto, achei meu companheiro.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Remédios?

Não os quero.

Pode até soar como se não quisesse ajuda, mas, pra ser honesta, acho, pelo menos nesse caso, algo paliativo. Apenas mascara tudo aquilo que tá bem mais enterrado do que se imagina.
Ou vai me dizer que um anti-depressivo vai ser meu amigo? Será que ele vai me ouvir quando eu precisar?

Preciso confessar que também existe um medo escondido em toda essa prosa. Algo que preciso resolver antes de ter a coragem de tomar algo...
Enfim, acredito que apenas o tempo vai conseguir fazer com que eu supere certas coisas.

O que me impressiona é que, às vezes, até medo de tomar luftal tenho.

Tá, tá... eu desisto!
Traz o remédio da loucura. Acho que tô precisando.

E então...

Como saber se estou doente ou se tudo é apenas mais um fruto de uma imaginação atentada para tal, um resultado de uma consulta mal realizada, com uma profissional sem capacitação, se assim posso dizer?
Como saber se devo ir atrás de tudo que sinto e continuar fazendo exames e indo a médicos ou simplesmente cedo aos pedidos e começo a tomar alguma medicação?

Recentemente disse uma frase pra alguém muito querido: "Se aqui tivesse clínicas como nos EUA, acho que eu me internaria."

Nem acho que eu esteja doida. Não acho que fosse passar tanto tempo assim por lá...
Mas tenho a necessidade de conversar com alguém quando começa a vir alguma dor... como se conversar fosse fazer passar, né!
Não apenas isso. Um encontro semanal passaria a ser algo mais acompanhado. Eu poderia dizer o que me viesse na cabeça, na hora que viesse e teria auxílio com isso.

O que estou fazendo agora não está funcionando: Ir uma vez por semana.
Se em alguma segunda acordo me sentindo melhor, pode ter certeza que esqueci metade das coisas que me aconteceu durante a semana. E saio de lá com uma falsa sensação de alívio, até acontecer algo de novo.
Putz! Esqueci de conversar sobre isso com ele...

Vou começar a escrever um diário. Diferente daqui...
Aqui tá mais pra blog, pra falar sobre coisas, não sobre dia a dia.
Nossa... tô complicando.

Segundo blog, aí vou eu...

Basta

Eu tenho escrito, conversado e colocado pra fora tudo que sinto...
Mas eu quero dar um basta nessa história toda.
Eu sei que não é simples.

Eu sei que não vai funcionar (ah, por favor, né... claro que não vai)

Mas é algo psicológico, sabe?

Quero afirmar: basta de depressão!
Basta de medos irreais e basta de me sentir tão sozinha!

Onde está aquela menina que vivia sorrindo?
Que acreditava que nada no mundo iria atingi-la?
Que pulava de alegria com a presença de alguém querido?
Cadê, hein??

Eu sei que você está aí ainda...
Tenho certeza que é tua voz que ouço dizendo basta!
Concordo, querida... BASTA!

BASTA!

Er... Me diz como?

domingo, 2 de maio de 2010

Ignorância

Tem uma frase que digo: A ignorância é uma bênção.

Frase auto-explicativa.

Fim de post.

Dia

Hoje o dia foi complicado.
Teve um pouco de tudo...

Medo
Incompreensão
Irracionalidade
Dor
Falta de consideração

E o pior de tudo é quando imagino como acordei bem. Ainda tive umas 2h como não me sinto há muito tempo. E é tudo que eu quero: me sentir bem de novo. Sem nenhuma preocupação com médico ou exame... se estou chateando alguém por estar doente ou não... e, claro, o principal: me sentir bem COMIGO mesma.

As pessoas não se dão conta do que é passar por determinadas situações. É sempre muito fácil mandar as pessoas relaxarem e esperarem que tudo vai se resolver.
Mas, pasmem, tem uma hora que eu canso disso tudo. De não ter a mínima ideia do que eu tenho e de não ter alguém pra me escutar.
Bem, ter, eu tenho, sabe... mas (um GRANDE "mas") o medo de chatear ou de perder as pessoas ao meu redor é sempre maior. E perder alguém a essa altura só iria piorar tudo...
Principalmente por esse motivo.

Às vezes fico me perguntando se as pessoas realmente acreditam que não ando bem. Ou será que só pelo fato de eu não pensar em suicídio ou de estar tentando sair dessa fase faz com que todos achem que não seja tão sério?
Bem, quem tem que achar que é sério sou eu. E eu sei disso. Eu que tenho que saber o que estou passando, e eu que tenho que tentar (e conseguir) sair dessa.
Ninguém vai fazer isso por mim.

Eu sei. Pode acreditar, eu sei.

Só não queria me sentir tão só nessa caminhada...

sábado, 1 de maio de 2010

Irracionalidade

"O ser humano é um animal racional."
Ouço isso desde pequena, porque afinal, é o que nos diferencia dos outros animais, certo?
Bem, até certo ponto.
Eu ainda me espanto com certas irracionalidades que temos (e eu, tenho um bocado delas).
Pelo risco de parecer louca, prefiro deixá-las guardadas comigo.
Mas, só por não querer gritar aos 7 ventos tais loucuras, não signifique que não posso falar sobre o assunto.

Pois bem. Luto contra isso quando estou passando por alguma situação como a atual. Quando o mínimo evento desencadeia uma série de pensamentos sem nexo, que me levam a chegar a uma conclusão absurda sobre um evento quase muitas vezes MUITO improvável.
Entendeu? Não?
Explico de novo: eu viajo na maionese.
Como agora há pouco.

Não sei como terminar esse post.
Acho que já gastei toda minha imaginação nas viagens de hoje.

Coração

O medo de um problema cardíaco ainda me assusta.
Eu sei que aquela médica errou. Eu sei que não tenho o que ela me disse e o exame já comprovou isso. Mas também sei que não há só isso no mundo...
Por coincidência (ou não), comecei a sentir dores depois desse "erro médico". Mas, quanto mais procuro, mais aparece coisa.

Todo o problema é que o medo não me permite esquecer. Acho que por isso preciso tanto de um psicólogo.
A razão já deixou minha mente há algum tempo.
Mas tudo que quero é ficar bem.

Eu vou ficar.
(E posso até ouvir os gritos da minha mãe a 10 km daqui: Assim que se fala!)

De saúde física e mental.
Você vai ver só.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Conspiração

Acho impressionante! Sempre que tenho um problema e começo a resolvê-lo... aparecem mais uns 10.
É algo que nunca tem folga. Parece que eles sempre estão a espreita esperando o momento perfeito para atacar: aquele momento em que estou mais vulnerável.

Me sinto cansada de lutar. Contra mim mesma e meus fantasmas e, além de tudo, contra a incompreensão alheia.
É até engraçado ver a incapacidade das pessoas de entender o mundo do próximo. O egoísmo chega a ser tão extremo, que vejo pessoas amigas desejando que alguém ouça seus problemas e mostre uma solução rápida (que não vai ser seguida) mas, ao mesmo tempo, não querendo ouvir.

Nesse momento me lembro da frase da "música"(oração) do Fagner: Pois é dando, que se recebe.

O dia hoje foi complicado. Desde o minuto que acordei até agora a pouco(18h), quando consegui chegar em casa.
Ando atrás de um psicólogo que atenda pela unimed, mas só ando conseguindo mais stress. Ligo diversas vezes e sempre prometem que irão retornar... e nada.
E, além de não terem memória ou não se importarem com futuros pacientes, aparentemente ainda há uma lista de espera gigante pelas desistências, para você ser encaixado.
Na minha opinião, acho que eles só querem te deixar mais doente pra você passar um tempão lá!

Não que meu dia interesse a alguém, mas o desabafo segura as pontas até minha consulta com o psiquiatra na segunda.

E lá vem mais um fim de semana. Por ser feriado, sem minha distração dos sábados, o francês.
E sem dinheiro pra sair.
E sem ter o que fazer.
E sem amigos para me divertir.
E sem um bom livro para ler.

E a vida continua complicada... ou será que eu que complico?

Dificuldades

Recentemente li uma frase pela internet que falava sobre a morte ser difícil, mas algo sobre como viver era mais difícil ainda.

Não lembro da frase exata, mas posso afirmar que, para mim, tem algo mais difícil. A convivência.

Às vezes tenho tantos problemas em "me fazer entender". Será que o problema está comigo? Não estou sabendo como falar, como me expressar?
Pode até ser, pra ser sincera. Mas não apenas isso.
Às vezes o problema está na forma como se é ouvido (e no egoísmo de quem ouve, claro).

De um modo geral, gosto muito de estudar as atitudes das pessoas, de tentar descobrir cada pequeno porquê atrás de todas as ações tomadas por alguém.
Mas às vezes é tão frustrante que sinto vontade de gritar ao mundo: a sua verdade não é universal.
É uma atitude simples: Considere os outros. Você não está sozinho no mundo.
Talvez suas palavras ou suas ações possam fazer mais mal à pessoa que as vai ouvir do que a você, se você simplesmente as engolir.
Nem tudo precisa ser dito.

Sabe, antes de entrar nessa fase problemática, eu era uma pessoa bem alegre. Acho que pendendo para a inocência.
Um louco no trânsito era alguém que poderia estar correndo para socorrer um familiar passando mal.
Hoje em dia, é mais um filho da puta no mundo.

E o mundo já está cheio deles...
Tá na hora de inovar.

A pior parte

Para mim, a pior parte de toda essa história, é quando fico sozinha durante a noite.
Quando o sono muitas vezes não vem, passo da cama pra rede, pro computador... da TV pra um filme qualquer, pra completa escuridão.

Nada.

A noite traz todos aqueles medos e todas as paranoias de uma forma mais poderosa. As dores voltam, o pensamento não cessa e todo o progresso feito durante o dia é destruído.
Não há nada (e especialmente ninguém) que consiga segurar o meu foco por tempo suficiente para que eu me desprenda de todo meu atual mundo problemático, nem que seja por 5 min.

Exceto escrever.
E o faço.
Com gosto, até.

Tenho uma paixão declarada pela leitura e pela escrita. Troco qualquer programa sábado à noite por um bom filme ou um bom livro, apesar de muitas vezes trocar tudo mesmo é pela TV, sob protesto interno.

Ainda vou ter dinheiro suficiente pra comprar o livro que quiser. Deixar os emprestados de lado, sabe...
Talvez ter uma pequena biblioteca... ou uma grande, também não acharia ruim.

Acho que me sinto sozinha porque muitas vezes, para mim, é complicado manter uma conversa com alguém que só quer falar sobre namorado, cabelo e roupa... nada disso me importa muito, apesar de saber que são essenciais.
Ou talvez seja apenas porque sou anti-social mesmo.
Mas não que eu me ache superior aos outros, longe disso. Ãs vezes eu só gostaria de achar algum amigo (não o namorado) que fosse mais parecido comigo. Pelo menos com interesses semelhantes.

Tomara que venha logo.

Pelo post, perdoem-me os burros, mas cultura, para mim, é fundamental.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Momentos...

A vida é feita de momentos, já diziam os grandes boêmios.
Pois (e digo e reafirmo), a depressão também!

Sempre há aqueles momentos em que aquela felicidade infantil volta, mesmo que seja por um curtíssimo período de tempo. E eu adoooooro a sensação que a acompanha: Nada pode me deter!
Mas também há aqueles momentos que você quer sair correndo... e pular janela abaixo? Não, de forma alguma! No meu caso, sempre acho que vai me acontecer algo e quero voar pro hospital.

Hospital? É... Depois de umas 5 visitas lá nos últimos 45 dias, ando me aquietando. Afinal, ninguém gosta de visitantes tão frequentes... imagina só: eu entro lá e correm pra colocar uma vassoura atrás da porta! (uma cena engraçada, no mínimo)
E também preciso pensar nas pessoas que me levam lá... (ai, carteira de motorista... por que me ignoras tanto?)

Prometo que hoje ainda irei atrás dessa carteira. Iniciar todo o processo... de novo.
Vai ser meu foco do dia... um problema a menos a resolver.

1 done / 9,999 to go.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Início

Pra que forma melhor de começar, do que logo depois que se recebe tal diagnóstico?

É, mas como se fosse uma surpresa muito grande ter ouvido isso da boca do psiquiatra. Enfim, com a vida que levo... sem falar que fui a ele por algum motivo, né.

Pra ser sincera, nem lembro qual motivo foi. Talvez esse constante medo de uma doença séria que criei desde que sofri um certo "erro de diagnóstico". Deixei de confiar nos médicos.
Ou talvez pra curar o medo de remédio que criei após ver meu avô hipocondríaco morrer de cirrose hepática depois de tanto tomá-los...

Talvez só pra conversar e deixar de me sentir tão sozinha.
Uma válvula de escape semanal. Infelizmente apenas semanal...
Geralmente saio de lá nas segundas uns 10 kg mais leve...

Na terça tenho 20 a mais.

Mas, como ele mesmo diz... uma coisa de cada vez. Um foco de cada vez...
Se misturar tudo, a coisa desanda!